sábado, 14 de junho de 2008

Feira do Livro — Livros do dia

Sábado, 14 de Junho de 2008

Pavilhão 34
Magalhães, o Homem e o Seu Feito
Stefan Zweig
P.V.P.: 24 €
Preço de Feira: 14 €








«Está cumprido o último dever na pátria. Chega a hora da despedida. A mulher, com quem durante um ano e meio foi realmente feliz pela primeira vez, está na sua frente, trémula, tendo nos braços o filho que lhe deu, e os soluços sacodem o seu corpo novamente abençoado. Abraça-a ainda uma vez, pela última vez, depois aperta a mão de Barbosa, cujo único filho ele leva consigo naquela aventura! A seguir, rapidamente, para não se deixar comover pelas lágrimas da mulher abandonada, sobe para o barco que o leva até San Lucar, onde a frota já está à sua espera. Uma vez mais, após se ter confessado, Magalhães comunga com todos os tripulantes na pequena igreja de San Lucar. Ao romper do dia — é terça-feira, 20 de Setembro de 1519, uma data que ficará na História universal —, as âncoras são levantadas com um tinido, as velas batem ao vento, os canhões ribombam na direcção da terra que vai ficando para trás: a mais longa viagem de descoberta, a mais temerária aventura da História da humanidade começa nesse preciso momento.»


Pavilhão 21
Poesia
Ricardo Reis (Fernando Pessoa)
P.V.P.: 16 €
Preço de Feira: 10 €









«Esta edição da Poesia de Ricardo Reis reúne as odes publicadas em vida de Fernando Pessoa nas revistas Athena (1924) e Presença (1927-1933), bem como todas as outras odes e poemas, atribuídos (ou atribuíveis) a Ricardo Reis, publicados postumamente. Dá ainda a conhecer uma ode inédita. Em Apêndice, incluem-se alguns fragmentos lapidares (prováveis futuros versos de um poema a desenvolver) e alguns poemas lacunares, cuja falta de uma ou duas palavras não inviabiliza, porém, o sentido integral. Incluem-se também, em Apêndice, vinte e quatro versões variantes de dezoito poemas.
(...) Deste confronto, resultam, em muitos casos, novas leituras ou propostas de leitura e, consequentemente, estamos em crer, uma melhor adequação à “verdade” do texto ricardiano.»
Manuela Parreira da Silva, in Phala.

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