sexta-feira, 30 de julho de 2010

Viagens

UMA SUGESTÃO ASSÍRIO & ALVIM
antes e depois de cada viagem, reabasteça-se na sua livraria.



nós estamos aqui

LIVRARIA ASSÍRIO & ALVIM
Rua Passos Manuel, 67 B Lisboa
de segunda a sexta-feira: 10h-13h e 14h-19h
{encerra para férias de 1 a 15 de Agosto}

ASSÍRIO & ALVIM LIVROS
Pátio do Siza - Entrada pela ruas Garrett 10 / Carmo 29, ao Chiado
de segunda a sexta: 12h-19h
sábado: das 10h-19h
{encerra aos domingos e feriados}

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Paz e amor para Ricardo Araújo Pereira

Entre outros textos, O Hipopótamo de Deus e Outros Textos, o livro de José Tolentino Mendonça (colecção «Alfinete») que Tiago Cavaco (Guillul) apresenta logo às 18h30 na Assírio & Alvim Livros (Chiado - Pátio do Siza, com entrada pelas ruas Garrett 10 / Carmo 29) e já está nas livrarias, inclui «Paz e amor para Ricardo Araújo Pereira», «A leste do Paraíso», «A sintaxe das lágrimas», «Entre a cozinha e a mesa», «O que é um "cristão cultural"?», «A Igreja precisa de um virar de página», «Aprendo a rezar com os pés», «Como se vai para o céu», «A segunda vida das cabines telefónicas», «Um leitor na Feira do Livro», «Uma palavra lida em Herberto Helder, «Bento XVI, Pessoa e a nossa fome de beleza».

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Hipopótamo de Deus no Chiado

(clique na imagem para a aumentar)

domingo, 25 de julho de 2010

MEC

Capa da primeira edição d'A Causa das Coisas (Dezembro de 1986) sobre A Phala, nº4 (Janeiro/Fevereiro/Março de 1987), onde se lê, a abrir a publicação de uma carta de Gil Nozes de Carvalho: «Enquanto em Oxford, Miguel Esteves Cardoso estuda filosofia e morre de saudades, o seu livro A CAUSA DAS COISAS circula aos milhares pelas mãos de muitos portugueses. Saíu na penúltima semana de 86 e já preparamos a quarta edição. Juntamos ao abraço que lhe enviamos, esta carta de Gil Nozes da Carvalho.»

Hoje, dia de aniversário de Miguel Esteves Cardoso [Lisboa, 25-VII-1955], deixamos aqui, com esta recordação, o nossso abraço de parabéns
ASSÍRIO & ALVIM

sábado, 24 de julho de 2010

Deuses & Heróis

ENCICLOPÉDIA MITOLÓGICA — DEUSES & HERÓIS
Matthew Reinhart e Robert Sabuda

«Este livro é dedicado a todas as pessoas dedicadas ao ensino que têm apoiado o nosso trabalho ao longo dos anos. Obrigado!» — Matthew Reinhart e Robert Sabuda.

ISBN: 9789723714661 - PVP: 30,00 - Colecção: Assirinha

sexta-feira, 23 de julho de 2010

As crianças e os adolescentes perante a morte

A morte é emocionalmente sentida desde os primeiros anos de vida. A forma como as crianças e os adolescentes elaboram o conceito de morte depende de fases do seu desenvolvimento emocional e cognitivo. Mas, perante uma situação de perda, é fundamental ajudar os mais novos a organizar um processo de luto para ultrapassarem dificuldades reactivas ou futuras.
De verdade, nunca ninguém morre para sempre. A sua voz, a sua luz existe e persiste enquanto continuar vivo na memória dos afectos de quem fica.

Já está nas livrarias.
ISBN 978-972-37-1476-0
PVP 12

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Feira das Viagens nas livrarias Assírio

FEIRA DAS VIAGENS
de 20 de Julho a 31 de Agosto de 2010

Livraria Assírio & Alvim
Rua Passos Manuel, 67 B Lisboa
de segunda a sexta-feira: 10h-13h e 14h-19h (encerra para férias de 1 a 15 de Agosto)

Assírio & Alvim livros
Entrada pela Rua Garrett 10 ou pela Rua do Carmo 29, ao Chiado
de segunda a sexta: 12h-19h
sábado: das 10h-19h
(encerra aos domingos e feriados)

descontos até 50% num conjunto de títulos escolhidos

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vem aí o Padre Brown

Os Melhores Contos do Padre Brown, de G.K. Chesterton (selecção e apresentação: Peter Stilwell; tradução: Jorge Pereirinha Pires), estão a chegar às livrarias. Esta selecção inclui: «A Cruz Azul», «O Jardim Secreto», «As Estrelas Cadentes», «A Forma Errada», «Os Pecados do Príncipe Saradine», «O Fantasma de Gideon Wise», «O Segredo do Padre Brown», «O Segredo de Flambeau», «O Vampiro da Aldeia». ISBN: 978-972-37-1422-7

terça-feira, 20 de julho de 2010

José Alberto Oliveira [20-VII-1952]

Está à espera que o mundo acabe,
o búfalo.
Ele está ali, desde o princípio.
O arroz, quem o semeia,
o rio, a chuva que nele cai,
as casas, as galinhas inquietas,
os bambus,
que o vento inclina
- tudo isso é transitório.

Bestiário

segunda-feira, 19 de julho de 2010

As Novas Mil e Uma Noites

ISBN: 978-972-37-1499-9

Este I volume de As Novas Mil e Uma Noites, de Robert Louis Stevenson, com tradução de José Domingos Morais, inclui «História do Rapaz dos Pastelinhos de Nata», «História do Médico e do Baú de Saratoga», «A Aventura dos Cabriolés», «História da Chapeleira de Cartão», «História do Jovem em Vestes Clericais», «História da Casa das Persianas Verdes» e «A Aventura do Príncipe Florizel e de um Detective». Chega às livrarias durante esta semana.

O Hipopótamo de Deus

ISBN: 978-972-37-1515-6

Chega esta semana às livrarias

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Arena

A folha de papel pode ser encarada de formas diferentes. Quase tantas quantos os artistas que alguma vez se debruçaram sobre uma folha branca para nela realizar um desenho. Mesmo assim, é possível mapear atitudes análogas entre alguns artistas.
Esta exposição [Fundação Carmona e Costa, em Lisboa, de 6 de Julho a 16 de Outubro de 2010], centrando-se em três artistas portugueses — Carla Filipe (Aveiro, 1973), João Tengarrinha (Lisboa, 1970) e Paulo Brighenti (Lisboa, 1968) — quer explorar uma metodologia particular do acto de desenhar. Um processo que se centra numa luta entre o artista e a folha de papel, e o resultado desse combate (onde a fisicalidade está intensamente presente) descobre-se nas marcas deixadas na folha. Um processo no qual o corpo do artista dança (no sentido mais amplo que o termo ‘dança’ pode significar) em frente a (e com) o papel.
Um desenho de performance ou uma performance do desenho. Não nas linhas da prática de artistas como Yves Klein e as suas antropometrias, mas antes mais perto da atitude dos expressionistas abstractos, um desenho-acção. A folha de papel é uma arena de experimentação. Sofre nas mãos do criador. É esticada, molhada, varrida, rasgada. Explorada até ao limite. Contudo, nem sempre o que se vê na obra finalizada revela o processo de feitura. Muitas destas performances acontecem na solidão do estúdio, em privado, invisíveis ao olhar estranho. O papel do estúdio é assim central no pensamento da exposição, pois este espaço é também uma arena onde decorre o confronto (físico e mental), onde a obra acontece.
De certa forma, esta exposição quer reflectir a própria missão da Fundação Carmona e Costa enquanto espaço para o Desenho. Uma casa com vários quartos e aberta a várias perspectivas e formas de pensamento sobre esta disciplina. Esta é apenas mais uma.

Filipa Oliveira

Já nas livrarias, uma edição Fundação Carmona e Costa / Assírio & Alvim:

Título: ARENA
Autores: Carla Filipe · João Tengarrinha · Paulo Brighenti
Texto: Filipa Oliveira
Colecção: Arte e Produção
Formato e acabamento: 15 x 21 cm, edição brochada / N.º de páginas: 96

ISBN: 978-972-37-1519-4

sexta-feira, 9 de julho de 2010

ENCERRA JÁ AMANHÃ!

A Feira do Livro Manuseado encerra hoje na livraria Assírio & Alvim da Rua Passos Manuel, em Lisboa, e amanhã na Assírio & Alvim livros, ao Chiado. Se ainda não pôde passar por lá ou gosta de deixar as compras para a última hora, aproveite este último dia para nos visitar.

Às Sete no Sa Tortuga

«O telefonema chegou. Do outro lado do fio, uma voz queria saber quem atendia. Identifiquei-me e a voz então anunciou: “Daqui fala o Alberto de Lacerda. Ouvi dizer que andava à minha procura.” Confirmei que sim, que era verdade. “Porquê?” perguntou. Tentei explicar, algo atabalhoadamente, que tinha vindo de Lourenço Marques, que me interessava muito pela sua poesia, que tínhamos alguns amigos em comum, que estava a viver em Londres, que pretendia ficar, que também escrevia versos, e que seria interessante, enfim, poder conhecê-lo. Nova pausa. E finalmente, Alberto de Lacerda perguntou se eu sabia onde era Chelsea. Respondi logo que sim.
“E a King’s Road?”. “Também”. “E sabe onde fica um café que se chama Sa Tortuga?” “Não sei, mas darei com ele.” Resposta errada. O Alberto funcionava com coordenadas exactas. Seguiram-se explicações meticulosas. Fez outra pausa, mais breve, e perguntou se o dia X estava bem. “Estarei lá em baixo, às sete, numa mesa mesmo ao fundo, quase encostada às escadas. Às sete no Sa Tortuga. Não se atrase.”»

Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / N.º de páginas: 160 / ISBN: 978-972-37-1503-3. Já disponível nas livrarias.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Alberto de Lacerda

ISBN: 978-972-37-1501-9

«Durante o primeiro período do ano universitário americano, entre finais de Agosto e de Dezembro, Alberto de Lacerda leccionava em Boston. Pouco antes do Natal voltava a Londres. Este modo de vida quebrava as suas rotinas, afastava-o durante longos períodos de amigos queridos que lhe faziam falta, e devolvia-o anualmente às incertezas de uma vida profissional sem qualquer espécie de vínculo à carreira, que só nos últimos anos lhe deu um mínimo de segurança. Foi assim durante mais de duas décadas até ao inverno de 1996.
Alberto voltou para a Londres que tanto amava, mas que o acolheu mais fria, mais despojada de amigos, diferente e algo remota. Boston, que nunca o cativara inteiramente, tinha-lhe no entanto dado outros convívios e a proximidade relativa de outra cidade sempre apetecida: Nova Iorque.
O Pajem Formidável dos Indícios foi escrito entre Outubro de 1995 e Janeiro de 1997. É o livro que o acompanha na despedida da América e o traz de regresso a Londres. É também o primeiro livro que se publica após a sua morte, escolhido de uma impressionante lista de poemas e livros organizados que deixou. Apesar da solidão que estes poemas nos revelam, deles também transparece o estado de encantamento em que viveu.

Alberto de Lacerda nasceu na Ilha de Moçambique a 20 de Setembro de 1928 e morreu em Londres, na madrugada do dia 27 de Agosto de 2007.»

Luís Amorim de Sousa

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cid

Está a chegar. Marque encontro na sua livraria.


«“O cartoonista não tem por obrigação construir seja o que for. Se vemos que alguma coisa está mal, o nosso papel é destruir. Depois há gente que vem atrás e constrói sobre os escombros, mas não é nossa missão fazer crítica construtiva, isso cabe a outros, pensadores, políticos…” (entrevista, Maio de 2010). Talvez escombros seja exagero, mas a obra de Augusto Cid (Faial, 1941), que cumpre agora meio século, alguns estragos cometeu numa ou noutra figura da política nacional, como aliás exemplifica logo o primeiro dos auto-retratos que abrem esta antologia. E se começámos com o olhar do artista sobre o seu corpo, tínhamos de iniciar este texto com palavras suas sobre o seu espírito. O observador, que remete com ironia para pensadores e políticos a missão de construir, mexe com o objecto, incomoda com a perspectiva e a caneta. Pode até pedir desculpa, que não lhe evita dissabores: foi o primeiro desenhador de humor do pós-25 de Abril a ver livros seus apreendidos, sofreu processos e retaliações, antes ainda de outras mais duras e pesadas consequências devido a um acto de cidadania. Em país de coitadinhos sempre prontos a vestir o papel da vítima, preferindo os ademanes da simpatia à simples frontalidade, presos algures entre o cacique e o sabujo, Cid foi malcriado e panfletário, obsessivo e impiedoso, mas acima de tudo lúcido, acutilante e divertido.»

João Paulo Cotrim

Formato e acabamento: 23 x 29 cm, edição encadernada / 208 páginas / ISBN: 978-972-37-1513-2