segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

HOJE: A Forma Informe + Tatuagem & Palimpsesto

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A Assírio & Alvim tem o prazer de o(a) convidar para assistir ao lançamento das obras

A FORMA INFORME
de Rosa Maria Martelo

apresentada por Manuel Gusmão

TATUAGEM & PALIMPSESTO
de Manuel Gusmão

apresentada por Rosa Maria Martelo

18h30, 3 de Março (quinta-feira)
Livraria Assírio & Alvim Chiado, Pátio Siza — Entrada pela Rua Garrett, 10
ou pela Rua do Carmo, 29, Lisboa

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DE MAL A PIOR e não só

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A Assírio & Alvim tem o prazer de o(a) convidar para assistir ao lançamento das obras

CARTOONS DO ANO 2010
com a presença dos autores, António, André Carrilho, Cid, Cristina Sampaio, António Jorge Gonçalves e Maia

DE MAL A PIOR
de Willem
(cartoonista do Libération)
com a presença do autor e apresentação de Carlos Brito (cartoonista no Le Monde e Le Canard Enchaîné)

17h00, 27 de Fevereiro (domingo)
FNAC Chiado, Lisboa

Está também convidado para a inauguração do Cartoon Xira 2011, que decorrerá no Celeiro da Patriarcal, em Vila Franca de Xira, de 26 de Fevereiro a 10 de Abril de 2011. As exposições desta edição — «Cartoons do Ano 2010», de António, Carrilho, Cid, Cristina, Gonçalves e Maia, e «De Mal a Pior», de Willem:

18h00, 26 de Fevereiro (sábado)
Celeiro da Patriarcal, Vila Franca de Xira

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José Afonso (2/VIII/1929 - 23/II/1987)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Arte do Retrato em Portugal

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A Fundação EDP e a Assírio & Alvim têm o prazer de o(a) convidar para
assistir ao lançamento da obra

A ARTE DO RETRATO EM PORTUGAL NOS SÉCULOS XV E XVI
de Pedro Flor

apresentada por Vítor Serrão

25 de Fevereiro de 2011, sexta-feira, às 18h00
MUSEU DA ELECTRICIDADE
Av. de Brasília, Central Tejo, em Lisboa.

Logo após o lançamento deste livro, assista também à inauguração da exposição Fora de Escala — Desenho e Escultura 1960-70, de Manuel Baptista.

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«Melhor Livro de Poesia de 2010»


Nomeados para «Melhor Livro de Poesia de 2010»
II Gala do Prémio Autor 2011 - Parceria SPA/RTP, hoje às 21h, em directo na RTP.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Prémio para a Assírio & Alvim

«A Academia Portuguesa de Gastronomia, na sua reunião plenária de 31 de Janeiro, decidiu atribuir à Assírio & Alvim o "Prémio Literatura Gastronómica", referente ao ano de 2010».

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Feira do Livro Manuseado nas livrarias Assírio & Alvim (19/II-19/III)

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COMEÇA HOJE.

Venha daí e traga outro(s) amigo(s) também!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os livros falam por si

ÚLTIMO DIA
De 12 a 14 de Fevereiro, 30% de desconto na Livraria Assírio & Alvim (Rua Passos Manuel, 67-b, em Lisboa) e na Assírio & Alvim Livros (Pátio Siza, com entrada pela Rua Garrett n.º 10 ou pela Rua do Carmo n.º 29, ao Chiado, em Lisboa).

Se lhe faltarem as palavras
os livros falam por si.

NO DIA DOS NAMORADOS OFEREÇA UM LIVRO!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Gérard Castello-Lopes (6/VIII/1925 - 12/II/2011)

«Ah, o olhar! [...] o olhar é o utensílio privilegiado da libertação, é a espada que corta o nó, a mão que parte o ovo, a asa que sobrevoa o dédalo. Apliquei-me a olhar com "olhos de ver" e menos para corroborar maquinalmente certas ideias alienadas do real. Não é tão fácil tarefa quanto parece; o olhar de um adulto é diferente do de uma criança: perdeu-se a pureza, a inteireza, a inocência. [...]
[...] Munido da Leica, calcorreei as ruas de muitas cidades, as veredas de muitos campos para aprender a "ver" os outros. Intercalar uma objectiva entre os olhos e o sujeito foi excelente pedagogia e, se os resultados não trouxeram fama ou notoriedade, é certo que a fotografia me ensinou a ver melhor. Se as minhas imagens são medíocres, constato hoje, com alguma emoção, que o fio condutor da maioria delas se prende com o olhar das centenas de pessoas que agredi com aquele impiedoso olho de vidro.»

Gérard Castello-Lopes, Reflexões Sobre Fotografia - Eu, a fotografia, os outros, Lisboa, Assírio & Alvim, 2004, p. 39

Retrato de Gérard Castello-Lopes, por Augusto Cabrita (c. 1991), na mesma edição.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

No Dia dos Namorados ofereça um livro

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De 12 a 14 de Fevereiro, 30% de desconto na livraria Assírio & Alvim (Rua Passos Manuel, 67-b, em Lisboa) e na Assírio & Alvim Livros (Pátio Siza, com entrada pela Rua Garrett n.º 10 ou pela Rua do Carmo n.º 29, ao Chiado).

Se as palavras lhe faltarem, os livros falam por si. No Dia dos Namorados ofereça um livro!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Memórias Gestos Palavras

A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e a Assírio & Alvim
convidam-no(a) para o lançamento do livro:

MEMÓRIAS GESTOS PALAVRAS
Textos oferecidos a Teresa Rita Lopes

Que terá lugar no auditório 1 da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na Avenida de Berna,

pelas 18h00 do dia 10 de Fevereiro, quinta-feira.

Com a presença de João Sáàgua, director da Faculdade,
Ana Paula Guimarães e Fernando Cabral Martins.

Leitura de textos por
Carmen Dolores, Fernanda Lapa, José Manuel Mendes,
Luís Lucas e Rodolfo Castro.

Vai e Vem

Vai e Vem, de João César Monteiro, encerra o ciclo Poemas com Cinema, hoje às 22h, no Teatro do Campo Alegre, no Porto.


VAI E VEM

I

É de todos sabido que
o 100 tanto desce como sobe
- e fiquemo-nos
pelo estreito declive que vai
da praça das Flores ao Príncipe Real.

Vi hoje um filme sobre isso
- português, embora não muito suave,
e avesso, como pôde, aos brandos
costumes da morte. Detive-me, pouco
depois, sob a frondosa árvore da noite.
À espera, claro, de não ver ninguém.
(…)

Manuel de Freitas, in Poemas com Cinema (org. Joana Matos Frias, Luís Miguel Queirós, Rosa Maria Martelo), Assírio & Alvim.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Do Egipto


O teu amor infiltra-se no meu corpo /
Tal como o vinho se infiltra na água quando /
O vinho e a água se misturam.


Tradução: Helder Moura Pereira
Colecção: Gato Maltês 35 / 2.ª edição, revista: Janeiro de 2011

Formato e acabamento: 11,5 x 18,5 cm, edição brochada com badanas / 80 páginas
ISBN: 978-972-37-0454-9 / PVP: 7,00

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

«A única luz é a do arcabuz»

VAI E VEM, opus derradeiro do cineasta João César Monteiro [Figueira da Foz, 2 de Fevereiro de 1939 - Lisboa, 3 de Fevereiro de 2003], encerra o ciclo POEMAS COM CINEMA, na próxima terça-feira, 8 de Fevereiro, no Teatro do Campo Alegre, no Porto.

«O tal saber de experiências feitas (por vezes tão falaz) não se inquietou com o filme seguinte. Atemorizou-se à ideia de que “Vai e Vem” não acabasse, que o movimento da vida cessasse antes do movimento da câmara. Por muito pouco necrófilo que se seja, é quase impossível deixar de associar filmes filmados nessas circunstâncias a filmes- testamento.
Quando, num plano especular, que parece póstuma homenagem a tantos e tão belos planos especulares da obra de César, se vai Urraca — a das barbas — que, sem elas ficou igual, “sem tirar nem pôr”, a Adriana, essa dimensão, sempre latente, invade tudo (banda- imagem e banda- som) na nona das dez viagens do eterno vai e vem do autocarro da carreira 100. É quando o coro dos ucranianos canta a canção “Enganaste-me, traíste-me”. E o protagonista ou a protagonista da canção (nesse coro, o sexo é indefinido) também foi enganado e traído dez vezes, entre a segunda-feira de uma semana e a quarta da semana seguinte.
É a seguir a essa viagem que lemos no autocarro, onde, logo no princípio, víramos, em vez dos habituais anúncios, “A única luz é a do arcabuz”, a frase “Some came rambling”. No filme de Minnelli de 1959, alguns (sobretudo verdade para Shirley MacLaine) passaram a correr. Neste, João Vuvu passou a “vaguear” ou a “vadiar”. João de Deus, Max Monteiro, João Vuvu, ou seja quem for o personagem que João César Monteiro habitou entre as “Recordações da Casa Amarela” (1989) e “Vai e Vem” (2003) foi, acima de tudo, o Vagabundo. Talvez, depois de Chaplin, ninguém merecesse tanto esse nome como ele.»

João Bénard da Costa, Crónicas: Imagens Proféticas e Outras, 1º vol., Assírio & Alvim.

ANTIGA CASA FAZ FRIO
(…)
A si, João César, daria todos os meus cigarros.
Mas agora, suponho, era coisa de pouca serventia.
O marinheiro da entrada manda-lhe saudades.
E olhe que a cozinha está melhor e o tinto
de Trancoso não provoca nem repulsa nem azia.

Manuel de Freitas, in Poemas com Cinema (org. Joana Matos Frias, Luís Miguel Queirós, Rosa Maria Martelo), Assírio & Alvim.